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5 erros mais comuns cometidos por gestores educacionais

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Quero começar este assunto fazendo uma afirmação que vai soar diferente para cada um dos gestores educacionais que me lêem: durante o isolamento social, não há resultado financeiro de curto prazo para as instituições.

Digo que cada um vai escutar de um jeito porque tem gente que já está cansado de saber disso. Assumiu seus compromissos, entendeu que o momento é difícil e está segurando as pontas com muito planejamento.

Mas há também outros que parecem acreditar que vão ficar ricos de uma hora para outra durante um dos piores momentos do setor. Esses precisam urgentemente de uma ajuda para interpretar os dados.

O artigo de hoje é sobre isso: erros comuns de gestores educacionais, sobretudo os menos experientes. Vamos compreender porque esses equívocos acontecem e que tipo de raciocínio dá origem a eles. Leia até o fim. 

1. Metas ousadas, prazo muito curto

O sucesso de qualquer empreendimento está atrelado a um sistema de metas e muita disciplina. O objetivo desta semana deve ser cumprido para que, na próxima semana, haja uma nova etapa em andamento.

São metas interdependentes que formam uma escada de crescimento.

Aparentemente, muita gente despreza esse sistema rígido e acredita que vai “acertar a boa”. Claro, exemplos de negócios (inclusive educacionais) que têm crescimento fora da curva não faltam, mas eles estavam prontos para crescer quando o momento chegou.

Pare por um momento e reflita: mesmo que a sorte batesse à sua porta hoje (o que, repito, acontece apenas com uma minoria), você estaria pronto para aproveitar a oportunidade?

2. Expectativas fora da realidade

Imagine uma situação em que seus alunos pagam mensalidades de 300 reais por mês. Você quer fechar várias turmas de 50 alunos em cada. Se essa meta fosse atingida, significaria 180.000 reais a mais entrando todo mês. Uma receita de fazer inveja, concorda?

Pois é, no entanto, ela depende de um investimento proporcional. Já conheci pessoas que queriam bater metas desse tipo investindo menos de 500 reais por mês em anúncios, ou contratando profissionais e pagando mal por isso.

Se você pensa assim, sugiro ampliar seus estudos de marketing digital para instituições de ensino compreendendo conceitos básicos como o ROI (Retorno do Investimento) ou mais aprofundados, como o ROAS (Retorno dos Gastos com Anúncios).

3. Não assumir responsabilidades pela meta

Já reparou que somos muito mais cuidadosos ao elaborar metas quando somos nós mesmos que vamos ter que cumpri-las? Intuitivamente sabemos que nosso tempo e energia são limitados, e isso dá a medida do possível e do impossível.

Um grande erro dos gestores educacionais é criar metas para outras pessoas. Ou seja, ele se baseia em números ideais apenas para cobrar seus colaboradores ou empresas parceiras, sem muito fundamento na realidade.

O responsável pela meta não é a sua equipe, é você. Quando ela dá errado, não foi apenas porque o time que falhou, foi o seu planejamento que não deu conta das diversas nuances de um trabalho complexo.

Então, quando estiver elaborando projetos, seja realista e entenda que você não pode terceirizar seu crescimento. O que você faz é delegar tarefas possíveis e cobrar segundo um acordo. Agora, se uma das partes afirma ser impossível, ouça.

Normalmente, essa parte que se pronuncia sabe muito bem do que está falando. E é ela que vai assumir tarefas operacionais e permitir que você desloque seu tempo para os afazeres estratégicos.

4. Subestimar o marketing digital de médio prazo

No início deste artigo afirmei que não é possível ter objetivos de curto prazo no momento. Eu alego isso com base no cenário decorrente do isolamento social no Brasil, que é de incertezas e desafios.

Mas se você estiver lendo este artigo depois que tudo isso tiver passado, saiba que é um tipo de comportamento válido para qualquer momento de crise, seja ela interna ou externa.

Enxergar além do horizonte é benéfico em qualquer momento da gestão educacional. Quando tudo parece fora de controle, essa habilidade é fundamental. Então, aproveite a ocasião para pensar ações que vão gerar frutos nos futuros próximo e distante.

Claro, se houver ações que melhorem a situação presente, elas são bem-vindas, mas não se limite apenas ao que é mais imediato. Pense de forma ampla!

5. Excesso de otimismo

Tudo em excesso faz mal, inclusive o otimismo. Uma boa dose de realidade, às vezes, é muito necessária. O mercado se encarrega de fazer esse serviço para nós em alguns casos, e toda situação de crise pode ser transformada em aprendizado.

Como pontuei em alguns momentos deste artigo, esperar que o seu projeto ou instituição vá decolar no momento de maior crise do setor não é recomendável.

Pode acontecer? Sim, pode, mas não é certo, não é provável e, pra falar a verdade, tem poucas chances de se concretizar. Então, o melhor mesmo é se preparar, ser moderado nas investidas e colocar suas fichas no médio e longo prazos.

E sabe qual é a área mais interessante para fazer esse investimento? O marketing educacional. Assim, enquanto seus concorrentes estão gastando energia tentando fazer o impossível, você está se preparando para o momento certo.

Se você é novato como gestor educacional, aqui vai um aprendizado para a vida: não existe solução mágica, nem grande oportunidade ou mesmo dinheiro que cai do céu.

O que há são esforços organizados, estudo e trabalho. Assim, você vai se tornar a pessoa certa na hora certa (e com a experiência necessária) para fazer as coisas acontecerem. É com muita fibra e inteligência que se constrói uma gestão educacional.

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