fbpx

5 mudanças da educação no período pós-pandemia que você precisa saber

Compartilhe

Vamos começar este artigo sobre a educação no pós-pandemia respondendo aquela que, talvez, seja a pergunta mais feita por educadores e donos de instituições nos últimos tempos: vou perder alunos durante e depois da pandemia?

Segundo dados de uma pesquisa que a ABMES (Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior) encomendou à agência Educa Insights, a maior parte dos estudantes acha que deve continuar estudando de qualquer forma em 2021.

Há uma série de motivos para isso, e você confere quais são eles — assim como algumas ideias de marketing digital para o próximo semestre — na sequência.

Preparamos as 5 principais mudanças na educação para o período pós-Covid e como elas impactam a sua retenção e captação de alunos nesse período.

Tentamos dar uma visão mais objetiva do assunto, evitando abordar assuntos já repisados, como tecnologia ou ferramentas.

Esses tópicos você encontra em outros artigos do Captar Alunos, e são muito mais relacionados a tendências que já estavam em desenvolvimento e foram aceleradas pelo período de isolamento social.

1. Os estudantes vão perder renda

Cerca de 57% dos entrevistados pela pesquisa referida acima pretendem seguir estudando no período pós pandemia, independentemente do cenário.

36% veem risco de ter que interromper os estudos, mas estão empenhados em continuar. Apenas 5% devem desistir de qualquer jeito. O motivo fica bem claro no material: a incerteza sobre emprego e renda no futuro.

Ou seja, tendo quase como certo que os alunos vão perder parte de seus rendimentos, descontos, bolsas e financiamento estudantil vão se tornar a sua principal estratégia de retenção.

2. Perda de renda não quer dizer largar os estudos

Por contraditório que pareça, uma parcela grande dos entrevistados declarou que pretende sim continuar os estudos mesmo face ao desemprego ou diminuição de renda.

20% de todos eles perdeu o emprego durante a pandemia, o que é um número muito alto. No entanto, a pesquisa mostra que quase metade dos recém desempregados pretende continuar estudando.

Mesmo no cenário mais pessimista, 60% dos alunos têm condições de continuar estudando sem que haja um auxílio financeiro governamental significativo. No melhor cenário, esse número chega a 70% dos entrevistados.

3. Serão necessárias estratégias para os atrasos

Embora os dados possam ser lidos de uma maneira relativamente otimista até aqui, houve um ponto em que os entrevistados foram realistas: atrasos no pagamento. Boa parte deles não acredita ser necessário interromper os estudos, mas já atrasou as mensalidades em alguns momentos.

Então, prepare seu financeiro para ser flexível quanto a isso. Em uma situação econômica desfavorável, saber lidar com prazos de pagamento pode ser fundamental para evitar a inadimplência ou a evasão.

Alguns dados confirmam isso: apenas cerca de 27% dos alunos disse ter recebido algum tipo de apoio — como mudança de prazo e financiamentos —  para continuar os estudos.

Dentre esses planos, os mais bem-sucedidos foram aqueles criados individualmente, fruto de uma negociação da instituição com cada estudante (58% de aprovação). Os planos verticais, que são os mesmos para todos, tiveram aprovação de 32%.

4. O curso impacta na probabilidade de desistir

O fator considerado como o mais importante na hora de avaliar o abandono é o impacto da faculdade no trabalho dos estudantes. Ou seja, há uma relação entre o curso e a capacidade de alocação profissional, como era de se esperar.

O segundo quesito mais observado na decisão é o ano de ingresso nos estudos. Os alunos têm menos tendências a abandonar as aulas conforme o curso se aproxima do fim. Ou seja, seus estudantes mais antigos estão menos propensos a desistir.

Esses dados são, talvez, os mais importantes até aqui, já que eles determinam onde você deve focar seus esforços de marketing para evitar a evasão. Nesse ponto, a comunicação com os alunos matriculados passa a ser essencial, e você já sabe por quais deles começar.

Aqui, cabe a pergunta: suas listas de e-mail estão segmentadas pelo ano de ingresso ou semestre atual dos estudantes? Se não estiver, é um ótimo momento para começar a pensar nisso.

5. O ciclo de captação será diferente

Até agora falamos sobre os estudantes matriculados nos cursos. Mas e aqueles que pretendiam começar nos estudos e adiaram a decisão por conta do isolamento social?

O ciclo 2020.2 no Brasil já ficou comprometido por causa da pandemia, e isso é fato. Então, o período mais próximo de captação seria 2021.1, o chamado primeiro ciclo ou ciclo de inverno.

É interessante ouvir quais são as intenções dessas pessoas no que diz respeito às matrículas. Segundo o estudo, a maior parte dos entrevistados pretende levar um pouco mais de tempo no processo de escolha que o habitual (78%).

E isso pode mudar as agendas de lugar. O volume de procura que antes ocorria nos meses de novembro e dezembro, possivelmente vão se deslocar para depois de janeiro.

Por outro lado, cerca de 20% planejam pesquisar preços e condições das novas instituições o mais rápido possível. Isso pode significar, indiretamente, que o isolamento social e suas consequências econômicas não afetaram significativamente a visão desse grupo.

O cenário da educação pós-pandemia está prestes a começar, ainda que o isolamento não tenha acabado. Criamos este artigo para ajudá-lo a se antecipar ao cenário de 2021, recolocando sua instituição nos trilhos.E como captação de alunos e o fim da evasão foram os assuntos principais da pesquisa referida neste artigo, recomendamos mais uma leitura sobre esses processos. Não deixe de baixar o nosso guia completo para captar alunos e acabar com a evasão.

Mais conteúdos para explorar