Quem achou que 2020 — devido à pandemia e aos descaminhos do combate ao Covid — seria um dos anos mais desafiadores para o marketing educacional, teve que se contentar com um primeiro semestre bem parecido em 2021.
No entanto, nos últimos meses um futuro menos desanimador começou a se descortinar. Ainda que confuso, veio um plano de vacinação para a maior parte das grandes cidades. As doses da vacina atrasaram, mas começaram a chegar.
Com a luz no fim do túnel, as escolas também passaram a poder se organizar. Houve a priorização dos professores e profissionais da educação na fila da imunização, e eles receberam suas doses de uma forma relativamente rápida.
Neste artigo, vamos examinar brevemente esses e alguns outros motivos para o setor educacional se animar. Aproveitando a pequena nesga de luz que vem do futuro, vamos, também, abordar os aspectos que mudaram e algumas tendências para o segundo semestre. Continue a leitura e fique por dentro!
Com mais vacinas, há menos chances de novas ondas
Embora não haja pesquisas nesse sentido, não é exagero afirmar que o que mais assusta pais e alunos quando se fala em volta às aulas é o medo de novas ondas de contaminação em massa.
Para o bem do setor educacional, esse risco vai ficando mais distante com o tempo. A mortalidade no país tende a cair drasticamente de agora em diante, ainda que as contaminações aumentem.
À medida que a vacinação avança, vão surgindo indicadores que permitem retomar as aulas. Em Belo Horizonte, por exemplo, a chamada “taxa de normalidade” está em 75%, um índice considerado muito bom, se comparado a dados anteriores.
Essa taxa é uma razão entre o número de contaminados a cada 100 mil habitantes, o percentual de imunizados e a mortalidade para cada milhão de pessoas. No momento em que este artigo foi escrito, a capital mineira tinha mais da metade da sua população vacinada com a primeira dose e um quarto dos habitantes estava imunizado.
Esses dados geraram confiança nas autoridades, a ponto de Belo Horizonte criar um plano de volta às aulas rápido que envolve, inclusive, a rede pública de ensino.
E como isso está acontecendo em várias cidades, é de se esperar que os potenciais alunos comecem a se sentir mais seguros. Com a segurança, a previsão é que comecem novamente a procurar instituições como a sua.
Alguns processos devem se tornar bem mais fáceis
Como já temos observado aqui no blog do Captar Alunos, um dos efeitos benéficos (se assim se pode dizer) do isolamento social foi a digitalização do mercado.
Espere, de agora em diante, por estudantes mais dispostos a realizarem matrículas online, por conta dessa tendência. Esse movimento já havia sido constatado pela Revista Exame no ano passado. Com o acesso físico reduzido, as pessoas puderam perceber que muitos processos virtuais são seguros e confiáveis.
Também já existe um grande investimento em tecnologia por parte de governos e grandes corporações. O objetivo é tornar o acesso a diversos produtos, bens e serviços mais simples, barato e funcional.
Clareza nas informações é ainda mais importante
Pelas regras do chamado Inbound Marketing, a comunicação clara, não intrusiva e honesta entre empresas e potenciais clientes é muito importante.
É bom ter em mente que, ao migrar para o digital, os consumidores se tornam mais exigentes. Eles começam a consumir mais produtos e serviços de nicho, são rigorosos com prazos de entrega e tornam-se menos tolerantes com falta de clareza na divulgação dos preços desses produtos e serviços, além de outras informações.
Embora, como sabemos, a educação não se enquadre em regras muito mercantis, essa evolução do aluno potencial acaba valendo para ela também.
Esteja pronto para estabelecer uma comunicação nos canais que ele ou ela achar mais convenientes. Não faça rodeios para expor o seu preço e seja objetivo em cada etapa da produção do seu conteúdo nas redes sociais e blog.
Fazendo isso, você se certifica de transmitir mais segurança a quem procura a instituição. Isso é algo que talvez seus concorrentes — por conservadorismo ou insegurança — não estejam dispostos a fazer.
Existem sinais de melhora na economia
Embora ainda não haja planos econômicos consistentes para enfrentar o período pós-isolamento, alguns indicadores básicos começam a subir. No momento em que produzimos este conteúdo, o dólar está há alguns dias abaixo dos 5 reais, algo que não acontecia há mais de um ano.
É claro que seria exagero afirmar apenas por esse dado que a economia estará normal até o fim do ano. No entanto, esses podem ser os primeiros indícios que vão compor um quadro de estabilidade, permitindo aos estudantes planejar novamente o futuro.
Há exemplos históricos da “economia de vingança”
Segundo análise da CNN Brasil, existe uma tendência — por sinal, revelada à época da epidemia de Gripe Espanhola — de que os mercados mais afetados pelo isolamento tenham uma retomada vertiginosa.
Isso acontece porque as pessoas decidem investir mais no pós-pandemia naquilo que menos vinha sendo oferecido. Dessa forma, é de esperar que turismo, shows, viagens e educação presencial sejam as modalidades mais esperadas na retomada.
Esteja preparado para uma demanda considerável, já que muita gente que sente falta da educação pode estar esperando leves sinais de melhora para voltar a investir seu dinheiro.
Podemos especular que os cursos profissionalizantes, por exemplo, tenham grande adesão até o fim deste semestre. Tradicionalmente, essa é uma escolha dos estudantes brasileiros para lidar com o desemprego.
O objetivo deste conteúdo não é despertar um otimismo exagerado em você. O que gostaríamos é que a sua instituição aprenda a olhar para as oportunidades que podem vir, mesmo que elas ainda venham em menor quantidade.Por esses e outros motivos, acreditamos que o nosso Guia Prático para Captar Alunos e Evitar a Evasão continua muito atual e relevante. Faça o download gratuito e comece a se preparar para a retomada do setor educacional agora mesmo!