Muita coisa que hoje é vendida como novidade já deixou de ser inovação há um bom tempo. Por exemplo, se há menos de 10 anos marketing e publicidade educacional digital poderiam ser consideradas uma enorme pedra de mármore em que os mais aventureiros podiam esculpir suas ideias, agora isso mudou.
Certos processos e técnicas estão cristalizados. Em alguns casos, eles vão além e transformam-se em um infortúnio para os leitores e potenciais clientes que inocentemente fazem suas buscas no Google ou YouTube. Essas pessoas são bombardeadas por conteúdo, guias, planilhas, dicas de gestão, marketing, negócios e outros.
No entanto, se tais estratégias não funcionassem, elas não teriam durado tanto. A mágica do marketing e da publicidade digital, hoje, consiste em evitar os excessos e direcionar os esforços no sentido da personalização da mensagem.
Diga-se de passagem, se essas necessidades existem para o público em geral, para os estudantes elas são ainda maiores. Afinal, a pedagogia, o cotidiano das salas de aula, a didática e as dinâmicas de ensino-aprendizagem não podem ser confundidas com mercadorias puras e simples.
No artigo de hoje, vamos discutir como a sua instituição pode construir uma relação saudável entre marketing, publicidade e educação. Continue a leitura e fique por dentro!
O estudante no centro de tudo
Dentre as novidades de outrora, algumas mostraram-se modismos e outras transformaram profundamente o modo de se pensar e fazer publicidade e marketing. Um conceito que se mostrou perene foi o de um customer centric marketing, isto é, uma forma de oferecer produtos e serviços que coloca o cliente no centro de tudo.
Na publicidade antiga, o cliente era alguém passivo que, independentemente da sua opinião ou escolha, recebia propaganda sentado no sofá, nos intervalos dos seus programas favoritos. Isso o cansou, não apenas porque ele não tinha escolha, mas também porque eram campanhas feitas de forma genérica e divulgadas massivamente.
Então, veio a ideia de que o consumidor está no centro das ações publicitárias. Ele escolhe o que assiste, que tipo de conteúdo consome, quando interage com as marcas e até onde essa interação vai. Anúncios são segmentados demograficamente e fala-se em exibir “o conteúdo certo para a pessoa certa na hora certa”.
No bojo dessas transformações, nasceram o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo, que são considerados mais respeitosos à vontade dos consumidores. É sobre eles que vamos falar no tópico a seguir.
Estratégias não invasivas
O Inbound Marketing consiste em levar o cliente até a marca, em vez de levar a marca ao cliente. Essa inversão de perspectivas só foi possível porque antes de oferecer um produto, a marca educa um potencial cliente sobre algum problema que ele precisa resolver, sendo esse o chamado Marketing de Conteúdo.
É claro que um “potencial cliente” é diferente de um “potencial aluno” em muitos sentidos, mas há várias coisas que ambos compartilham. Por exemplo, eles vão se sentir incomodados por pop ups (aquelas propagandas que pulam na tela) e qualquer outra coisa que interrompa o que estão fazendo em um determinado momento.
Então, o desafio das instituições de ensino é se fazerem presentes sem incomodar. E sim, as opções de marketing e publicidade não invasivas ainda são abundantes, bastando para isso que você conheça muito bem o seu potencial estudante.
Se puder traçar o perfil dele, estará apto a desenvolver uma estratégia para chegar até suas dores de modo sutil, construindo uma presença de marca na internet que agregue muito mais valor ao que você já conquistou com a sua marca localmente e offline.
Uma das formas de fazer isso é por meio de uma sequência de e-mails educativos, os chamados fluxos de nutrição. Se você tiver alguma dúvida sobre como eles funcionam, pode baixar nosso guia e participar dos fluxos do Captar Alunos que, além do mais, vão ajudá-lo a compreender melhor o marketing digital para instituições de ensino.
Uma nova forma de encarar os anúncios
Seja como for, os anúncios ainda são muito necessários. O que mudou é como eles são feitos, o papel que assumem na estratégia de captação de alunos e a segmentação. Por segmentação, entendemos programar para que eles apareçam para as pessoas certas na hora certa.
Por exemplo, é conveniente que você use esse tipo de publicidade digital para se dirigir aos alunos que estão prontos para realizar as matrículas. Também é possível fazer o chamado remarketing nas redes sociais: exibir promoções no Facebook ou Instagram para pessoas que já tenham acessado a sua página de matrículas.
Assim, você consegue gerar nos futuros estudantes não uma ideia de “mais do mesmo”, mas uma poderosa sensação de que uma força invisível os está segurando pelas mãos e ensinando o valor do ensino de qualidade, de bons professores, de um material didático próprio, da estrutura e dos cursos EaD, se for o caso. Educar o futuro estudante antes da matrícula, em suma.
O novo modo de fazer marketing e publicidade digital
Modernizar seus métodos para chegar aos potenciais estudantes é muito mais do que parecer novo. Também não consiste na mudança vazia, inovação pela inovação ou uma receita de bolo para ganhar dinheiro.
Quando falamos de um novo modo de fazer marketing e publicidade digital, estamos nos referindo a adaptar-se continuamente a boas práticas que já foram testadas e aprimoradas. E, fazendo isso, escolher os métodos mais baratos e efetivos de se aproximar de pessoas reais, com medos, anseios e necessidades.
Só assim o marketing educacional assume uma dimensão que coloca o estudante no centro de tudo, se relacionando com ele de forma progressiva, amena e não invasiva. Afinal, se isso é o que um aluno espera de um professor, não deve ser também o que um potencial estudante espera de uma instituição de ensino?Se quiser saber mais a respeito das técnicas e ideias que mencionamos neste artigo, não deixe de entrar em contato com a gente. Nossos especialistas estão prontos para acolher suas dúvidas, em um bate papo muito interessante para ambos os lados.